“… Acabara de chegar e já escutava o sussurro. Era uma voz carinhosa e calma, que falava de muito longe, de outro tempo… Muito distante. – Suba, venha até aqui, no último galho! Venha, Melissa, não tenha medo, no último galho! A sombra do balanço enluarado oscilando mais parecia um fantasma brincando nas trevas. E ela sabia que não era o vento que fazia os balanços andarem sozinhos. Já havia aprendido isto na infância. A ternura da voz que lhe chegava aos ouvidos era como um carinho e um bálsamo que ela tinha saudades, mas já havia esquecido do quanto era bom aquele estado de plenitude e segurança. Seus cabelos, numa mistura de branco e cinza, que estavam presos por uma travessa no alto da cabeça aos poucos foram desmoronando e ela deixou a nuca cair no encosto da cadeira, dirigindo seu olhar para o alto da copa verde prateada de lua. Dois pares de olhos brilhantes estavam fixados nela. Um deles era de uma azul brilhante, como se tivessem dois faróis acesos e o outro era negro aveludado, num formato de amêndoa, que tendia para cima. Os rostos sorriam. Primeiramente, seu olhar era de susto, depois reconhecimento e finalmente, o sorriso…”
Descubra de quem eram os sorrisos… Também podes encontrá-los no último galho… Suba e descubra!
Homenageie um árvore!
O ÚLTIMO GALHO
VIVIANE DE GIL
EDITORA VIVILENDO
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